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A morada dos eleitos

(Pela Sra. Desl...)


Teu pensamento ainda está absorvido pelas coisas da Terra. Se queres nos escutar, é preciso esquecê-las. Tentemos conversar do alto; que teu Espírito se eleve para essas regiões, morada dos Eleitos do Senhor. Vê esses mundos que esperam todos os mortais, cujos lugares estão marcados conforme o mérito que tiverem. Quanta felicidade para aquele que se compraz nas coisas santas, nos grandes ensinamentos dados em nome de Deus! Ó homens! como sois pequenos, comparados aos Espíritos desprendidos da matéria, que planam nos espaços ocupados pela glória do Senhor! Felizes os que forem chamados a habitar os mundos onde a matéria não é mais que um nome; onde tudo é etéreo e translúcido; onde os passos não mais se escutam. A música celeste é o único brilho que chega aos sentidos, tão perfeitos que captam os menores sons, desde que estes se chamem harmonia! Que leveza, a de todos os seres amados por Deus! Como percorrem, deliciados, esses sítios encantados, transformados em asilos! Ali não há mais discórdias, nem ciúme, nem ódio. O amor tornou-se o laço destinado a unir entre si todos os seres criados; e esse amor, que enche seus corações, só tem por limite o próprio Deus, que é o fim, e no qual se resumem a fé, o amor e a caridade.


Um amigo


Allan Kardec – Revista Espírita: Jornal de Estudos Psicológicos. N.4 ; Ano 3,1860. FEB Editora.

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