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Felicidade

Sábios existem que asseveram não ser a felicidade deste mundo, mas isso não quer dizer que a felicidade não seja do homem.

E sabendo nós outros que há diversos tipos de contentamento na Terra, não podemos ignorar que há um júbilo cristão, do qual não nos será lícito esquecer em tempo algum.

A alegria da mente ignorante, que se mergulhou nos despenhadeiros do crime, reside na execução do mal, ao passo que a satisfação do homem esclarecido jaz no dever bem desempenhado, no coração enobrecido e na reta consciência.

Não olvidemos que, se o Reino do Senhor ainda não é deste mundo, nossa alma pode, desde agora, ingressar nesse Divino Reino e aí encontrar a ventura sem mácula do amor vitorioso sob a inspiração do Celeste Amigo.

A felicidade do discípulo de Jesus brilha em toda parte, induzindo-nos à Bênção Maior.

É a bênção de auxiliar.

A construção da simpatia fraterna.

A oportunidade de sofrer pela própria santificação.

O ensejo de aprender para progredir na Eternidade.

A riqueza do trabalho.

A alegria de servir, não só com o dinheiro farto ou com a autoridade respeitável da Terra, mas também com o sorriso de entendimento, com o pão da boa vontade ou com o agasalho ao doente e à criança.

Tibério era infeliz e desventurado no Palácio de Capri, quando o Divino Mestre era ferido e glorificado na cruz em Jerusalém.

A felicidade, portanto, se ainda não é deste mundo, já pode residir no espírito que realmente a procura na alegria de dar de si mesmo, de sacrificar-se pelo bem comum e de auxiliar a todos, como Jesus que soube, amando e servindo, subir do madeiro sanguinolento aos esplendores da Eterna Ressurreição.



Xavier, Francisco Cândido; Emmanuel (Espírito). Meditações Diárias. FEB Editora. Edição do Kindle.


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